quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Secretário denuncia erros em programa habitacional de Farroupilha


O Programa de Subsidio Habitacional (PSH) é alvo de denuncias em Farroupilha, segundo o atual secretário municipal de Habitação, Luiz Ferdinando Nunes Aguiar, a proposta era de construir 150 unidades habitacionais, sendo que 50 seriam na zona rural. O secretário explica que o impasse começou quando um Banco do estado de Minas Gerais, ofereceu um projeto habitacional para a Prefeitura de Farroupilha que, foi contratado, para terceirizar o serviço com uma empresa que iria construir casas de 28m² com o valor de R$13 mil cada.

Luiz Ferdinando contesta o valor e a metragem, Ele explica ainda que houve um aporte de R$1.150 para aumentar o tamanho de cada residência, por conta de cada proprietário. A construtora vencedora da licitação fez o pedido de deposito. A empresa teria realizado apenas 28% do projeto e, a prefeitura, de acordo com o atual secretário de habitação, mesmo assim, liberou o pagamento de 60% do valor devido. A construtora faliu alguns dias depois.

Depois disso o Município entrou na justiça contra a empresa para tentar recuperar o dinheiro, porém, até o momento não saiu o resultado do processo. Posteriormente uma segunda construtora assumiu as obras que, não concluiu, porém, sacou mais um valor não divulgado. Uma terceira empresa foi chamada que timidamente esta construindo as residências. O impasse agora esta no número de unidades concluídas, para o Banco de Minas Gerais, de acordo com Luiz Ferdinando, foram 36 unidades entregues, entretanto, Juvelino Angelo De Bortoli, secretário da habitação na gestão anterior, disse que 100 unidades foram concluídas e, 13 proprietários desistiram, restando 37 para serem erguidas.

Sobre o saque dos valores, Juvelino falou que quem liberou para a construtora foi o banco e não a prefeitura, conforme a empresa apresentava as necessidades o dinheiro era liberado. O vereador disse que nem todos os beneficiados depositaram o valor de R$1.150, apenas quem queria a residência com piso cerâmico e reboco interno. Pelo menos 86 compradores realizaram o deposito. Quanto o valor de R$13 mil por cada residência, Juvelino disse que o projeto era da empresa contratada para construir e, que deveria ter sido concluído, já que a proposta e orçamentos era para que cada casa custasse o valor oferecido.


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